sexta-feira, 27 de maio de 2011

toque de vida

O teu toque.
O que eu dava para sentir o teu toque. Um toque de vida, de pureza. Mas tu dizes ser toque morto, sem vida alguma. Tu, olhos verdes, vens me dizer face aos meus olhos castanhos que não és ninguém. Que ninguém se importa, ninguém quer saber. Que não fazes diferença.
Pois fica sabendo que eu me importo, eu quero saber! É pelo teu toque de vida que anseio! Pelo teu ar frágil, pelo teu movimento sensual, pelo teu sorriso honesto, pelo teu cabelo esvoaçante, pelos teus olhos cor da Terra, pela tua voz cantante, pelo teu amor fatal. Serás tu a minha morte, o meu suicídio, o meu fado. Se morrer, será por ti. Pode não ser fisicamente, mas por dentro morrerei, qual rosa negra espalhando o seu negrume. Serei morto sem ti.
Agora não me digas que não és ninguém, olhos verdes, nem que ninguém quer saber. Eu quero saber!
Eu, que por ti morro; eu, que por ti vivo. Eu, que a ti amo.

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